sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Festa em São Luís recebe o luxo de Ibiza



A famosa festa “Pacha” retorna a São Luís de uma maneira muito mais ousada, diferente e com vista para o mar. O evento que será o maior “Pré-Réveillon” da cidade, se transformará em uma “White Party" a la Ibiza, no Hotel Praia Mar, dia 21 de dezembro, às 20h.

Com assinatura das empresas 3B, DBoox Entretenimento e DZ Party, a label vai transformar a noite maranhense em um momento mágico e extraordinário. 

Entre as novidades, o palco será 360°, assim, ninguém perde nenhum segundo das apresentações que aterrissam na Ilha, direto de Ibiza: Baby Jones (foto-Pacha/Ibiza), Duo Diamonds (Pacha NY, Fashion tv e Nikki Beach), Angel Linde (Pacha ibiza),  Luca Di Napoli (Pacha Buzios Brazil), Jet Set Live (Pacha tour Nordeste Brazil) e Chriss Db (FW ELETRONIC). 

O evento terá duas divisões de espaços, a área “Vip Mar” e também pista Premium. A área “vip mar” conta com acesso à praia e hotzone, além de serviços diferenciados. 

A PACHA 

Em 1967 surgiu na praia de Stiges, em Barcelona, na Espanha, um club que mudaria o conceito de diversão noturna ao redor do mundo. A primeira Pacha nasceu da idéia do catalão Ricardo Urgell em fazer um lugar diferente do que já havia e, nas décadas de 70 e 80, a Pacha se transformou em ponto de encontro de ricos e famosos. Mas foi quando a casa mudou-se para a ilha de Ibiza que o club se tornou um dos mais conhecidos do planeta, conservando intacta sua liderança no meio, com os melhores line-ups artísticos, as festas mais comentadas e os habitués mais famosos.

Hoje, a Pacha tem mais de 20 endereços ao redor da Europa, Ásia, África, Estados Unidos e América do Sul.

Com seus mais de 40 anos de sucesso, ajudou Ibiza a se tornar o epicentro da vida noturna mundial e ser a capital da música eletrônica do planeta. 
  

EM SÃO LUÍS 

A cereja mais desejada em todo planeta é sinônimo de sensualidade, moda e exclusividade, que faz o público, vivenciar um momento especial e incrível, talvez essa seja a fórmula do sucesso da marca.

O evento em São Luís promete ser ainda mais ousado e inovador em cada detalhe, desde a entrada da festa a apresentação das atrações, então vista-se de branco e faça parte do maior Pré - Réveillon  da capital, pois com certeza, será uma noite incrível ao lado das dançarinas mais lindas de Ibiza que vem cidade, exclusivamente para festa.   

VENDAS

Os ingressos estão disponíveis na loja Lacoste (Av. dos Holandes) e no site www.dringresso.com.br. O primeiro lote da pista premium custa R$ 40, o feminino e R$ 70, o masculino. Já o espaço Vip Mar, custa R$ 100, o feminino e R$ 120, o masculino. 


SERVIÇOS
O QUE: Pacha White Party “Pré-Réveillon”
QUANDO: 21 de dezembro, às 20h
ONDE: Hotel Praia Mar
 ATRAÇÕES: Baby Jones (Pacha/Ibiza), Duo Diamonds (Pacha NY, Fashion tv e Nikki Beach), Angel Linde (Pacha ibiza), Luca Di Napoli (Pacha Buzios Brazil), Jet Set Live (Pacha tour Nordeste Brazil) e Chriss Db (FW ELETRONIC).

Informações da Assessoria

I Feira da Cultura Afro Brasileira

A I Feira da Cultura Afro Brasileira que acontece neste fim de semana no Ceprama, em São Luís, com o propósito de estimular, promover e fortalecer a produção cultural maranhense.

O evento conta com a ação de 100 empreendedores afros descendentes com produtos direcionados para a identidade Negra, com exposição/comercialização de artesanatos, roupas de povos de matriz africana, calçados, objetos de decoração, acessórios, livros, brinquedos, artes plásticas, fotografias, trancistas entre outros.

Além de várias exposições, a Feira contará com shows de artistas maranhenses e grupos folclóricos de matiz africana. Nos dois dias de evento terá ainda performances de artes cênicas, danças, peças, Cine da preta, quatro curtas documentários sobre a temática, oficinas de musica, audiovisual, percussão, hip-hop, minicursos, desfile de moda afro, penteado afro, tranças, oficina de culinária afro, oficina de estética para afros descendentes, brinquedotecas e rodas de conversas.


SERVIÇOS

O quê?
I Feira da Cultura Afro Brasileira
Quando? 30/11 e 1º/12, a partir das 15h
Onde? CEPRAMA
Quanto: Aberto ao público

Baile do Baleiro em São Luís




No dia 26 de dezembro a partir das 22h, acontece o Baile do Baleiro, no Patrimônio Show, em São Luís. E como sempre faz em seus bailes, Baleiro homenageará a música local recebendo como convidadas especiais as cantoras Dicy Rocha e Patativa. O baile ainda terá a abertura da banda maranhense Baré de Casco.

Baleiro promete colocar todo mundo pra dançar no Baile, que reúne sucessos como “Fogo e Paixão” (Wando), "Louras Geladas" (RPM), "Mesmo que Seja Eu" (Erasmo), “Nem Ouro Nem Prata” (Rui Maurity), "Mulher Brasileira" (Benito di Paula), “Fio Maravilha” (Jorge Ben Jor), "Sobradinho" (Sá e Guarabyra) e “Anunciação” (Alceu Valença). Baleiro também costuma tocar sucessos próprios, como “Babylon” e “Heavy Metal do Senhor”.

Evento: Baile do Baleiro
Local : Patrimônio Show - Centro histórico de São Luís
Data : 26/12
Hora : a partir das 22h
Convidados : Baré de Casco ( Banda Abertura) ; Dicy Rocha e Patativa
Ingressos: 1º Lote: R$ 50,00
Ingressos a venda a partir de 03/12 ( local de vendas a confirmar)

O Melhor Melhor Show do Mundo



O humorista Eduardo Sterblitch, o ator Rodrigo Arruda e o músico Marcinho Eiras estão de volta a São Luís com o espetáculo O Melhor Melhor Show do Mundo. Com direção de Rafael Queiroga, o espetáculo traz cerca de 15 números irreverentes e imprevisíveis. É um show de comédia, com situações que misturam um pouco de teatro, de música, de improvisação, um convite para a plateia gargalhar. “É difícil prever o que pode acontecer durante o show. O roteiro é totalmente pautado no improviso com a plateia. Tudo pode acontecer”, revela Eduardo Sterblitch, que ganhou fama na TV através do programa Pânico na Band.

O espetáculo, como o próprio nome sugere, leva o quadro Melhor do Melhor do Mundo da TV para o teatro, com apresentação neste sábado, 30, no Teatro Arthur Azevedo. Eduardo Sterblitch pode apresentar o melhor show do mundo.

Em cena, o personagem apresenta o porquê de ser o “melhor melhor do mundo” em estirar pouco a língua, em dançar sem música, passar trote para ele mesmo, atender o celular de forma ignorante, odiar professor de química, etc. “O Melhor Melhor Show do Mundo é por que faz uma referência direta ao personagem criado por mim para o programa Pânico Na Band que se chama o Melhor Melhor do Mundo. O elenco e a equipe, claro, trabalham duro para que cada apresentação seja a melhor apresentação do mundo. Entramos no palco com este sentimento de superar as expectativas da plateia”, admite Eduardo.
Para criar seus personagens Eduardo diz que muitas coisas contribuem, como as relações do dia-a-dia e acontecimentos na mídia. “Mas não posso deixar de citar as grandes inspirações do meu trabalho, que são o humor físico de Andy Kaufman e os filmes do Buster Keaton. Esses caras são referências fundamentais na minha vida”, diz.

Além do Melhor Melhor do Mundo, Sterblitch também criou e interpretou outros personagens notáveis na televisão desde que passou a integrar a equipe do Pânico, como César Polvilho, Freddy Mercury Prateado e Ursinho Gente Fina.

Marcinho Eiras é considerado um dos melhores guitarristas de sua geração. Autodidata, ele desenvolveu a técnica two handed tapping (mas ele chega a tocar três guitarras simultaneamente). Dentre inúmeros trabalhos realizados, destaca-se sua atuação na Banda do programa Domingão do Faustão na Rede Globo.
Já Rodrigo de Arruda começou sua carreira no teatro e depois migrou para TV, onde se destacou como Lázaro Ramos da Vida Real do Pânico na Band, Gonaldinho Gaúcho e Negona Reipert; e fez uma participação na série Vendemos Cadeiras do Multishow.




Serviço
O quê? Espetáculo Melhor Melhor Show do Mundo
Quando? 30, às 21h
Onde? Centro de Convenções Governador Pedro Neiva de Santana (Cohafuma)
Quanto? R$ 80,00; Meia R$ 40,00
Realização: Moraes Jr. Produções
Informações: (98) 3083.1430

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul em São Luís



Se repetir o sucesso de público como aconteceu no passado, a 4ª edição local da  8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul já terá cumprido o seu papel, que é o de promover a conscientização quanto aos diversos temas relacionados aos direitos humanos por meio de obras cinematográficas. Abordando de forma leve e natural assuntos como inclusão das pessoas com deficiência, diversidade sexual, direito à memória e à verdade, população de rua, preconceito racial, direito ao trabalho digno, e ao mesmo tempo entretendo, a Mostra acontece na capital até  o dia 1º de dezembro, no Teatro da Cidade de São Luís (Centro),  em quatro sessões diárias  às 13h, 15h, 17h e 19h.
As exibições dos 38 filmes de diferentes países da América do Sul, entre curtas, médias e longas metragens acontecerão em todo o país até o dia 22 de dezembro. Todas as sessões são gratuitas, sempre em salas acessíveis para pessoas com deficiência. No ano passado cerca de 2.500 pessoas assistiram à sessões, um número bem superior à edição de 2011 quando o público chegou a 1.600. “A expectativa é de que este ano o público ultrapasse os números do ano passado, que até em termos nacionais foi considerado muito bom”, conta o cineasta Francisco Colombo, curador da Mostra em São Luís.
Uma das novidades para este ano é a inclusão da Mostra Cinema Indígena composta de quatro filmes realizados por indígenas e/ou sobre a temática. Segundo a curadoria nacional, nos últimos anos a produção de cinema realizada por cineastas indígenas cresceu no país e os  filmes são exemplares que demonstram uma renovação de sua luta política a partir da apropriação da tecnologia por diversas etnias que constituem os povos indígenas no Brasil.
Outra novidade diz respeito às sessões audiodescritivas que este ano foram ampliadas. “Serão três sessões agora demonstrando a preocupação que a Mostra tem com as pessoas com deficiência visual.  No dia 27, quarta-feira, nas sessões das 13h, 15h e 17h haverá exibição dos filmes e além do som da fala, haverá áudio com descrição das pessoas, dos ambientes, da ação, tudo isso para levar o expectador para mais perto da projeção. Todos os filmes possuem legendas especiais (closed caption), voltadas para pessoas com deficiência auditiva”, conta Colombo.
 De acordo ainda com Colombo as novidades que sempre são apresentadas pela Mostra fazem com que sejam ampliadas as formas de  reflexão acerca dos direitos humanos. “Já é um evento consolidado em São Luís. Vamos para a quarta edição consecutiva e levando bons filmes, de cineastas importantes que tem em seu conteúdo algo relacionado aos direitos humanos. O público vai assistir e no meio da narrativa tem aquela abordagem, que sempre é feita de forma leve, mas que se destaca no roteiro do filme. É reflexão de forma sutil”, diz.
A sessão de abertura será dia 26 (terça-feira) às 19h, com a solenidade oficial e as exibições dos filmes A onda traz, o vento leva (Brasil, 2012) e Uma história de amor e fúria (Brasil, 2013). Na ocasião será distribuído um kit, com camisa, sacola, caneta, lápis e bloquinho. O público deve retirar os ingressos com meia hora de antecedência na bilheteria do teatro

Acalanto encerrará Mostra
Dos filmes brasileiros que serão exibidos Acalanto (Brasil, 2013), do cineasta  maranhense Arturo Saboia, vai encerrar a mostra, dia 1º, às 19h. Baseado em conto do moçambicano Mia Couto, o filme conta a história de uma senhora analfabeta que busca amenizar a saudade de um filho, pedindo a um conhecido que leia a mesma única carta enviada por ele há 10 anos, retratando os laços de amizade, afeição e dedicação do ser humano. “Acalanto também tem essa abordagem social. É um filme importante, além de ser premiado, e se insere nos objetivos da Mostra fechando com chave de ouro essa edição”, diz Colombo.  
Após a exibição de Acalanto será exibido As Iracemas (Brasil, 2012), de  Alexandre Pires Cavalcanti, que mostra um olhar sobre a vida de quatro mulheres de uma mesma família que vivem isoladas num casebre de pau-a-pique na região do Alto do Mingù, entre os municípios de Rio Acima e Raposos (MG). Outros 14 filmes compõem a produção nacional. 



sábado, 23 de novembro de 2013

Entrevista com Kiko Loureiro do Angra




Fãs do Angra, uma das bandas mais influentes do heavy metal, poderão matar a saudade dos grandes sucessos do grupo com uma show inédito da turnê Angels Cry - 20 Th Anniversary Tour, que como o próprio nome diz, revisita os vinte anos de gravação e lançamento do primeiro CD da banda. Com Fábio Lione nos vocais os músicos celebram os 20 anos de carreira com 11 shows na América Latina e com a gravação do DVD no HSBC em São Paulo, recém-lançado. Chegando recentemente do show no Japão no Loud Park, o grupo faz show neste sábado em São Luís, às 23h, no Espaço Renascença, depois de dois anos do último show na Ilha.

Em entrevista a O Imparcial, Kiko Loureiro, o guitarrista da banda, falou dos vinte anos do grupo, dos momentos marcantes e da vontade, mais do que nunca, que a banda tem de continuar tocando. Após essa turnê que finda em dezembro, a banda retoma as atividades em março de 2014 com novas composições.
Revisitar o Angels Cry representa para a banda, reviver o início de tudo e dar crédito ao disco que foi responsável pelo que a banda é hoje. “Foi um disco marcante porque eu tinha 21 anos e havia muita ansiedade, aquela vontade de conquistar o mundo, vontade de tocar todas as notas que a gente estava treinando, estudando dentro do quarto. A gente conseguiu um contrato legal com o Japão, a possibilidade de ir pra Alemanha gravar. Foi a primeira viagem internacional de todo mundo, e aquela coisa né (sic), descobrindo o mundo, ficando em estúdio gringo, com produtor, gringo, todos super exigentes. Isso culminou com o lançamento no Japão e o disco de ouro. E a gente no Brasil morando com os pais ainda e com disco de outro no Japão, com capa de revista. Então foi um negócio marcante e que realmente proporcionou a nossa carreira de estar hoje 20 anos depois cantando nossas músicas e com ótimos momentos na carreira”, comemora Kiko Loureiro.

Formada originalmente, em 1991, a banda passou por algumas reformulações ao longo de 20 anos e nessa nova fase se apresenta com Rafael Bittencourt (guitarra), Kiko Loureiro (guitarra), Felipe Andreoli (baixo), Ricardo Confessori (bateria) e Fábio Lione (vocal).

Sobre a chegada de Fábio, um europeu, à banda, Kiko conta que o encontro foi durante um festival em Miami em um cruzeiro. “Nós o convidamos para dois shows curtos ele topou fazer e o clima ficou muito bom, os fãs querendo ver nos nossos shows. A gente foi convidado para o festival Live n Louder em São Paulo e a partir dessa demanda que foi criada a gente montou o esquema de fazer essa turnê em agosto que culminou no DVD do Angra, no show de São Paulo, e foi incrível relembrar as músicas, tocar as músicas da carreira inteira. O Fábio é um cantor excepcional”, diz Kiko.

Angels Cry - 20 Th Anniversary Tour tem como management a Top Link Music e uma realização da Start Rock Produções & Blackout Discos.


Sete Perguntas//Kiko Loureiro

Vinte anos depois qual o melhor momento do Angra?
São muitos momentos bons. O melhor é quando você faz disco, shows importantes onde o público é legal, que a cidade é nova, você descobre o país, os fãs. Tocar na Suécia, Taiwan, França, cidades brasileiras tão diversas, e aí você descobre
que ali tem pessoas q se conectam com a sua música, com as coisas que você gosta, com seus ideais, e tudo mais.


E o pior?
Quando o show da errado, o equipamento é ruim, a viagem é super cansativa. Isso é normal, mas acho que os piores momentos são sempre da relação da entre a banda e empresário, com alguém da gravadora, quando as pessoas discutem e o que você fala ou ouve pode magoar. Ao longo de vinte anos existe de tudo, mas claro que o saldo é sempre muito positivo, e é por isso que a gente continua, porque a força de vontade, a força do nome, das músicas, são muito maiores do que esses momentos ruins.


Qual a diferença no cenário do heavy metal desde que a banda surgiu?
O cenário mudou muito. E lembro que quando a gente começou, o primeiro show no nordeste, foi em Fortaleza, e o que é hoje é a cidade, os show que rolaram ao longo desses anos, comparado ao primeiro, quando a gente ficou na casa de amigo, indo só a banda e mais uma pessoa pra fazer tudo, todo o mercado, cenário, pessoas envolvidas, tudo melhorou daquele tempo para hoje. Mal tinha um circuito. Hoje se consegue fazer show em todas as capitais, então melhorou bastante. Acontece uma coisa cíclica, tem uns anos que está um pouco melhor, outros pior. Mas o Angra sempre tem um público fiel que a gente consegue manter. E hoje em dia essa questão toda tá bem melhor, equipamentos, os contratantes estão bem profissionais.


Das apresentações de vocês qual a que vocês consideram mais marcante?
Muitas (riso). A gente voltou do Japão no Loud Park no final de outubro, grande festivais, a gente abriu o show do AC/DC em 96, no Pacaembu. Fizemos festivais na França, na Itália, Estado Unidos, coisas incríveis, todos foram muito legais, experiência incríveis. Você vai fazer um Wacken, por exemplo na Alemanha, que é fantástico, com profissionalismo, organização, pontualidade, tudo nos mínimos detalhes. E isso não tem no Brasil ainda em termos de festivais. Acho que nem a experiência Rock in Rio mostra uma organização tão grande quanto os festivais que temos pelo mundo. Tudo isso é muito marcante nesse lado de encarar um público diferente. No lado profissional a gente aprende muito vendo outras bandas, como funciona a produção de grandes festivais pelo mundo


Por que escolheram um vocalista europeu?
É um vocalista italiano, então tem uma afinidade muito forte, tem muita coisa parecida com o brasileiro, bem diferente sei lá, do sueco, de um alemão. A gente sentiu a diferença na língua, mas no dia a dia é bem tranquilo. Ele é um grande cantor e uma pessoa incrível. Acabou que esse namoro está rolando legal, estamos mantendo porque estamos indo bem, a banda está colhendo ótimos frutos. Estamos com um clima bom, o qeu faz com que a gente tenha mais vontade, mais garra pra fazer mais show e provavelmente começar a compor agora para um disco em 2014.


Em dezembro vocês findam a turnê e retomam em março. É uma parada estratégica?
Exatamente. A gente precisa também de um tempo para gente, para compor. Eu tenho uma turnê nos Estados Unidos em janeiro, tem outras atividades da galera e a composição que leva um tempo. A gente precisa separar um tempo pra criar, porque se você fica muito na turnê, fazendo viagens longas, você fica muito cansado e não tem esse tempo de ócio mesmo que você precisa. A banda precisa estar junto para treinar,tocar, então esse período a gente vai tirar para compor, tentar criar coisas novas, provavelmente começar a compor agora para um disco em 2014.


Sobre o DVD que foi gravado recentemente?
O DVD que saiu foi gravado em agosto no HSBC, Em São Paulo e estamos lançando agora que é essa sequência de música que estamos fazendo em Belém, São Luís e São Paulo em seguida. Além disso, estamos fazendo divulgação, fazendo televisão. O DVD está muito legal, incrível a produção. A galera pode ver no Youtube, pois já tem música disponível, a Stand Way, com vários convidados como, Família Lima, Amílcar. Os fãs que assistiram estão gostando bastante e a gente está gostando do resultado. Então é isso, a galera aí vai ver o show, mas quem não puder pode aguardar o DVD e assistir quando estiver em casa. Então é isso. A gente se vê.


Serviço O quê? Show da Banda Angra
Quando? Hoje, às 23h
Onde? Espaço Renascença (Renascença II)
Quanto? R$60,00

Entrevista exclusiva com Nando Reis



Nesse dia eu quase morro. Não sabia se era fã ou era jornalista, porque simplesmente Nando Reis, isso mesmo, Nando Reis, me ligou na redação para eu entrevistá-lo sobre o show que fará logo mais aqui em São Luís. Lógico que eu ja tinha agendado a entrevista com ele para o jornal O  Imparcial, e eles ficaram de ligar, mas imaginava que primeiro ia falar com a assessora e tal, mas qual foi a minha surpresa quando ele mesmo ligou e falou: "Patricia?". Nossa, foi o "Patricia" mais doce que já ouvi nos últimos tempos.

E eu não sabia por onde começar, travei, atropelei, mas entrevistei e quando terminei fiquei: "putz, foi tão rápido, eu poderia aproveitar mais..." rsrs. Bom, valeu. Segue a entrevista que fiz com ele.

Poeta dos tempos modernos 

Muito mais do que um poeta dos tempos modernos, o cantor e compositor Nando Reis admite com simplicidade que reconhece o efeito que as letras de suas músicas causa nas pessoas. Afinal, suas músicas que falam de sentimento, relacionamento a dois, paixão, família, poesia em forma de música tornaram o cantor o preferido por fãs que o acompanham diariamente, seja nos shows realizados por todo o país, seja pelas redes sociais ou pela página pessoal do artista que contabiliza centenas de acessos diários.

Compositor consagrado, Nando Reis chega a São Luís após três anos do último show trazendo a turnê Sei, nome do seu mais recente álbum, hoje, a partir das 22h, na Lagoa da Jansen. Suas canções, na sua voz e na de inúmeros intérpretes, embalam e comovem milhares de pessoas pelo Brasil. Uma obra particularmente marcada pela referência às relações pessoais. A noite terá ainda show de abertura com o cantor maranhense Pandha fazendo o melhor do pop rock, e do DJ Claudinho Polary.

Ao lado dos Infernais, banda que o acompanha desde que enveredou pela carreira solo, Nando diz que mostrará um show como São Luís nunca viu. “Faz um tempinho que não vou aí, uns três anos acho, então São Luís merece ver um show completo e muito especial”, disse ele em um bate-papo por telefone a O Imparcial. A formação da banda Nando Reis e os Infernais tem Nando Reis (violão e voz), Felipe Cambraia (baixo e vocal), Diogo Gameiro (bateria e vocal), Alex Veley (teclados e vocal), Walter Villaça (guitarra e vocal) e conta com Gil Miranda e Hannah Lima no backing vocal.

Carismático e com uma singeleza que lhe é peculiar, Nando falou ainda sobre a carreira solo, a família, a turnê, as parcerias musicais, seus mais recentes trabalhos como o lançamento do CD/DVD Sei, do Projeto Entregas de Nando Reis, e ainda do trabalho dos filhos na banda Dois Reis, encabeçada por Theodoro e Sebastião em que eles revisitam a obra do pai. “Os meninos tem a banda Dois Reis e eu tento me manter à distância. Mas como o repertório é em cima das minhas músicas, quando eles pedem eu vou lá ajudar, mas tento deixá-los livres”, conta Nando.

Na apresentação da Lagoa da Jansen Nando explorará as canções de Sei, seu mais recente trabalho de inéditas, composto por 15 músicas, já considerado como um dos melhores da carreira de 30 anos do ex-Titã, 12 como cantor solo. O repertório é composto ainda por músicas inéditas como a que dá nome ao CD e ficou mais conhecida por embalar o romance do casal interpretado por Marjorie Estiano e Thiago Fragoso, na novela Lado a Lado, da TV Globo), Janeiro a Janeiro (que fez parte da trilha sonora da novela Sangue Bom), além de Pré-Sal, Back in Vânia, Sei, Declaração de Amor, Pra Quem Não Vem, e sucessos autorais e já conhecidos como As Coisas Tão Lindas, All Star, Pra Você Guardei o Amor, Relicário, entre outras.

Sei é o primeiro disco independente de Nando Reis e está à venda apenas no site do cantor. O preço do CD é definido pelos próprios fãs a cada semana. Quem compra o disco recebe pelos Correios. E alguns fãs mais sortudos tem o prazer de recebe-lo pelas mãos do próprio Nando Reis, em uma parceria com os Correios. “É uma surpresa para os fãs que adquirem o CD pelo site, mas também para mim. Cada entrega é surpreendente e é mais uma forma de estar perto do meu público”, diz Nando Reis.


Nove perguntas//Nando Reis

Nando, o show que você apresenta tem variação no repertório, ou é fechado?
Varia um pouco, dependendo de cada cidade, mas é o show da turnê Sei com um repertório básico e que estou adorando fazer pelo Brasil. E eu não vou a São Luís já tem um tempinho, acho que uns três anos. Se não me engano a última vez que estive foi com o Baile do Ruivão, então vai ser um show com repertório bem completo, com músicas desse CD e dos anteriores, as canções antigas, os sucessos...


Como você define seu atual momento musical?
Eu estou bem feliz com a turnê, com a minha banda que me acompanha desde o início da carreira solo, há 12 anos. Estamos comemorando 18 mil discos vendidos pelo site, um número incrível. Encontrei um jeito muito particular de me relacionar com meu público, através das redes sociais, estamos próximos.


Por que você resolveu vender seus próprios discos?
Eu estava insatisfeito com as formas como as coisas estavam. Eu quero mesmo é que o pessoal baixe minha música, que ouça minhas canções, não importa se eu vou vender discos ou não. Mas estou muito satisfeito com os resultados. 18 mil discos vendidos pelo site, de forma independente, é um número muito expressivo.


Se foi uma fórmula que deu certo você vai continuar nesse sistema para os próximos trabalhos?
A precificação no site faz parte de um trabalho independente, mais profissional, onde tenho mais responsabilidades, porque tem uma empresa para cuidar, mais gente trabalhando. Mas estamos trabalhando no próximo lançamento que será disponibilizado nas lojas também. Nós gravamos em outubro o show de Belo Horizonte, o show Sei- Ao Vivo, que será lançado em CD e DVD em dezembro. Esse vai para as lojas também.


O show no Rock In Rio foi muito elogiado pelos fãs e pela crítica e teve participação do Samuel Rosa. Fale da parceria com ele.
Foi um show muito marcante. Além da participação do Samuel cantando músicas minhas, o trio de metais que veio de Seattle e o percussionista Léo Leobons completaram o time. O Samuel é um grande parceiro, de pelo menos 20 anos. Eu escrevi músicas novas que vão estar no próximo CD do Skank.


Mas tem também a Roberta Campos da nova geração?
Tanto a Roberta Campos, como a Ana Cañas chegaram até a mim. Gravei duas músicas para a Roberta e a convidei para cantar comigo (Janeiro a Janeiro) e eu também estou no DVD dela.


Qual o momento mais marcante dos 12 anos de carreira?
Ah! Vários! (risos). Mas acho que os meus discos e o último show do Rock in Rio foram muito marcantes.


Suas músicas sempre falam de relacionamentos e família. Como faz para estar com a família? 
 Eu faço em média 8 a 10 shows por mês, geralmente aos finais de semana, então dá para conciliar as folgas com a família. E eles viajam comigo também quando dá. Agora com as férias escolares chegando eles vão poder estar mais comigo.


O que você costuma ouvir quando não está trabalhando e o que não ouve de jeito nenhum?
Em geral eu ouço de tudo, mas de preferência músicas mais antigas, relançamentos. Agora mesmo no carro eu estava ouvindo o CD do Nirvana, In Utero, que foi relançado agora, 20 anos depois. Agora, música eletrônica eu não ouço de jeito nenhum (risos).




Anota aí!
O quê? Show de Nando Reis
Quando? Hoje,  a partir das 22h
Onde? Lagoa da Jansen
Quanto? R$50,00 (pista); R$ 100,00 (área vip)

Fim de semana em São Luís para todos os gostos

São Luís hj tem opções para todos os gostos. Shows de forro, mpm, pop rock e heavy metal, além dos tradicionais shows de bares devem movimentar a cidade na noite de hoje.

Nando Reis na Lagoa da Jansen, Djavan no Castelinho, Limão com Mel na Fazenda e Angra no Espaço Renascença são algumas das opções que vou revelar nos próximos posts.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Página 57 em noite de Red Hot



*Patricia Cunha
 
Quem curte os sucessos da banda americana Red Hot Chili Peppers pode ouvi-los na voz dos meninos da banda Página 57, que farão um especial do grupo com novos e antigos sucessos, no Amsterdã Music Pub, hoje, às 21h. O estilo musical do Red Hot é baseado no rock, com elementos de outros gêneros, tais como punk, funk, rap, metal e rock psicodélico.
Esse será o terceiro show da Página 57 com repertório do Red Hot, e talvez deve ser o último, porque segundo o vocalista Ramirez Costa, a banda deve focar na gravação e finalização do segundo disco, Eterno, que contará com cinco faixas.
“Com a saída do Márcio Glam, que era o nosso guitarrista, optamos por concentrar na gravação, chamar outro guitarrista para tocar conosco e voltar a fazer show com nosso EP pronto”, conta Ramirez.
Para o show desta noite a banda tocará sucessos da Red Hot como By The Way, Californication, Otherside, bem como as músicas mais recentes do grupo norte-americano. A Página 57 terá como músico convidado, o guitarrista Patrick Sérgio e é formada há 10 anos por  Ramirez (vocais), Benoni Carvalho (baixo) e Giorlan Moraes (bateria).
Eterno – Para a gravação do segundo disco da banda, o EP Eterno, a banda chamará o guitarrista Domingos Thiago, que já fez parte da banda e por coincidência participou do primeiro disco do grupo, O Fantasma da Máquina, lançado há 5 anos. Eterno está em fase de gravação e contará com as faixas autorais, O Rodo, Eterno, Possuídos, Eu tenho que te matar e Chute no Culhão, ainda sem previsão de lançamento.
Com influências de Metallica, Bush, System of a Down, Van Hallen, Foo Fighter, a banda formada em 2002 tocava covers de Silverchair, Pantera e Van Halen.  A partir de 2004 o caminho autoral começou a ser trilhado e em 2007 eles lançaram o 1º CD, O Fantasma da Máquina, composto de 10 faixas autorais, totalmente independente.
Em uma década o grupo já participou de diversos festivais e  realizou shows em várias cidades do interior do Maranhão e em outras capitais, como Fortaleza e Teresina.  No ano passado se apresentou ao lado de nomes como Detonautas Roque Clube e Pedra Letícia.

Anota aí!
O quê? Especial  Red Hot Chili Peppers com Página 57
Quando? Hoje, às 21h
Onde? Amsterdã Music Pub (Lagoa da Jansen)
Quanto? R$20,00; R$80,00 (mesa)

*publicada na edição de 22.11.13, em O Imparcial.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Dorgival Dantas faz show em São Luís


Considerado um dos maiores compositores do Brasil, Dorgival Dantas ainda tem muito a mostrar com seu "xote". O cantor traz todo seu romantismo a São Luís, sexta-feira, dia 22 de novembro, a partir das 22h, no Mandamentos Hall .

Dorgival Dantas nasceu em Olho D’água do Borges no Rio Grande do Norte em 1971. Ingressou na carreira musical aos 14 anos de idade, influenciado pelo pai Cícero Dantas que também era sanfoneiro. Com 17 conheceu o teclado e acompanhou vários artistas. Já como profissional aos 21 anos e morando na capital do estado, Natal, integrou o grupo “Show Terríveis” até 1997. Depois mudou-se para Fortaleza e passou a tocar com a dupla Sirano e Sirino. Foi diretor musical do Pirata Bar e produziu grandes artistas e bandas de forró com quem ganhou destaque como produtor e compositor.

Em 2006 pela Universal Music, lançou o seu primeiro CD oficial “O Homem do Coração” com as músicas de trabalho “Eu não vou mais chorar” e “Porque”. No ano seguinte veio “Primeiro Passo” acompanhada de uma turnê pelo Brasil. O álbum duplo “Quanto Custa” saiu em 2011 com as músicas “Declaração”, “Paixão Errada”, “Forró só presta assim” e “Coração Teimoso”.

Setembro de 2012 Dorgival lançou novo álbum com seu repertório de sucesso e os lançamentos “KKK” e “Acabou na Lama” firmando ainda mais a sua carreira como intérprete.

Atualmente é um dos nomes mais expressivos da música brasileira. Tecladista, cantor, sanfoneiro e compositor, passou a ser reconhecido nacionalmente após ter composições gravadas por artistas como Tomate, na época vocalista da Banda Rapazzola, Maria Cecília & Rodolfo, Garota Safada, Bruno e Marrone, César Menotti e Fabiano, Alexandre Pires, Tchê Garotos, Guilherme e Santiago, Fagner, Flávio José, Jorge & Mateus, Aviões do Forró  e Frank Aguiar.

NOVELAS 

Suas músicas já foram trilhas sonoras de produções da Rede Globo . No seriado Malhação a música “Barriguinha” foi gravada com Aviões do Forró, banda que cantou inúmeros sucessos de Dorgival e o projetou ainda mais para o cenário nacional. Em 2009, a composição “Você não vale nada” interpretada pela Banda Calcinha Preta se tornou sucesso com a novela "Caminho das Índias", sendo eleita a melhor música do Brasil naquele ano. 

Jorge e Mateus também tiveram sucesso nas novelas com as composições “Pode Chorar” em "Araguaia" no ano de 2010 e “Amor Covarde” em "Fina Estampa" em 2012.

SUCESSO DE PÚBLICO 

Com tantas músicas já conhecidas do público, Dorgival é um dos poucos artistas brasileiros que tem o privilégio de fazer um show com repertório autoral e ver o público cantando do início ao fim. Suas composições agradam os mais diversos perfis e idades, ultrapassando a barreira do tempo e modismos. O apelido “Poeta” que carinhosamente recebeu daqueles que o admiram, justifica a extensão do seu trabalho e a consagração de sua obra. “É Dorgival Dantas meu camarada e tome xote!”.

SERVIÇOS 

O QUE: Show de Dorgival Dantas em São Luís 

ONDE: Mandamentos Hall 

QUANDO: 22 de novembro, a partir das 22h 

ATRAÇÕES: Dorgival Dantas, DJ Bulacha e Forró Top.

Laborarte em homenagem a Semana da Consciência Negra




 O Laborarte presta homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra , nesta sexta-feira, com um Sarau no seu casarão, reunindo a música dos compositores negros do Brasil na voz de Rosa Reis, o som de ritmos pulsantes na discotecagem de Pedro Sobrinho, e um momento teatral com o grupo Cena Aberta apresentando Fragmentos do “Negro Cosme” espetáculo que aborda a Revolta da Balaiada. Abrindo a noite apresentação do Projeto “Batukar” reunindo os sons dos ritmos maranhenses, com músicos e alunos da Oficina de Percussão do Laborarte, na regência do músico e instrutor da oficina Leandro Maramaldo.
O Show “Pérolas Negras” com a cantora Rosa Reis e que dá nome ao evento, está na sua terceira versão e traz no repertório canções de compositores negros brasileiros, reunindo a poesia musical de Gilberto Gil, Luís Melodia, Ismael Silva, Zé Kety, Paulinho da Viola, Chico César, a Antonio Vieira, João do Vale, Tião Carvalho, Escrete, Cristovão, Joãozinho Ribeiro e Paulinho Akomabu.
Rosa Reis canta acompanhada por Jayr Torres (guitarra), Carlos Raquet(baixo), Ronaldo(bateria) e Leandro Maramaldo(Percussão).
O espetáculo “Negro Cosme” versa sobre as questões afrodescendentes com foco nas Estações da Balaiada. A proposta da encenação é penetrar nas camadas obscuras da história e levantar hipóteses sobre a veracidade da historiografia oficial. A direção do espetáculo é de Pazzine.
Pedro Sobrinho dj que nesta noite faz um passeio musical reunindo a música do mundo e botando todo mundo prá balançar com sua mixagem. E a participação dos alunos e músicos que participam da Oficina de Percussão do Laborarte, com um instrumental percussivo apresentando os ritmos de zabumba, côco, maracatu, samba tradicional.
Os ingressos encontram-se a venda no Laborarte, antecipado R$ 10,00 e na noite do evento R$ 15,00.
O Casarão Laborarte fica na rua Jansen Muller, Centro. Fones 3231 7570, 3231 2725 e 8826 2057.